Saúde

 Com o passar dos anos nós começamos a ouvir falar em um monte de doenças que até então nos eram desconhecidas. É a tal da Catarata, Reumatismo, Artrose, Artrite, Osteoporose, Alzeimer,  Parkinson, e muitas outras.

A nossa proposta é tentar esclarecer a você, pelo menos um pouco o que são esses males, como combate-los e evitá-los.

Iremos sempre trazer a você a opinião de um especialista falando sobre cada assunto

 

 

 

Saúde para dar e vender

Andar, correr, nadar, não importa como, mas todos de uma forma ou de outra tentam obter uma vida saudável e equilibrada. 

Em um mundo onde o "corre-corre diário" muitas vezes não nos permite cuidar de nossa saúde, as pessoas tentam criar alternativas paliativas para se livrar da ociosidade e também de problemas futuros causados por uma vida sedentária e desregrada.

Hoje muitas pessoas se antecipam às situações e começam desde cedo a se exercitar e manter uma boa alimentação, fugindo dos excessos e das terríveis gordurinhas que assustam tanta gente. Assustam não só estéticamente, mas principalmente em relação ao seu organismo.

Quando o seu nível de colesterol está em excesso, ele pode depositar-se nas artérias até que fiquem entupidas, e assim provocar doenças cardiovasculares.

Quando pratica algum tipo de atividade física, você não só melhora a sua auto-estima, mas ajuda no controle do estresse, auxilia na perda de peso e também ajuda seu coração e pulmões a funcionarem mais eficientemente.

Por isso é também muito importante visitar o seu médico regularmente, para que todos os exames de rotina sejam feitos, e assim você possa desfrutar de uma vida melhor. É importante destacar que, antes de que você tome a iniciativa de praticar alguma atividade física, é recomendada a consulta a um médico, para que assim você possa se exercitar com maior tranquilidade.

A medicina hoje esta cada vez mais avançada, e muitos aparelhos auxiliam as pessoas a se cuidarem melhor.

Equipamentos que medem a porcentagem de gordura do corpo, que mostram a taxa de diabetes no sangue e relógios que indicam seus batimentos cardíacos, são alguns apetrechos encontrados no mercado da saúde.

Mas também existem aquelas pessoas que se preocupam com a vida saudável, mas que fazem tudo segundo a sua própria vontade.

São compulsivas, e não podem ver um comercial de televisão mostrando a fórmula miraculosa para se ter um corpo perfeito, que já vão pegando o telefone e sacando o cartão de crédito para adquirir a solução dos seus problemas. Adquirem a "novidade", a usam, mas em pouco tempo se torna um produto obsoleto.

Quem já não comprou uma bicicleta ergométrica, que com o passar do tempo, mais servia de cabideiro do que um aparelho para a prática de atividade física...

A saúde é um dos maiores presentes que Deus nos deu, por isso temos que cuidar dela e observar sempre aquele velho ditado que diz: "é melhor prevenir do que remediar".

Aproveite para refletir sobre como você está cuidando da sua saúde, e a partir de já mexa-se, cuide-se, busque uma vida melhor, e você perceberá como tudo vai ficar diferente.

E não esqueça: antes de tudo, consulte sempre seu médico.

Por Fabio Leão ( publicado no Jornal Oportunidades no mês de junho de 2011 - N° 187)

 

Fonoaudiologia 

DISFAGIA

A inapetência (falta de apetite) é um dos grandes responsáveis pela piora do estado de saúde dos idosos. Uma série de fatores pode provocar a inapetência, e dentre eles chama atenção a dificuldade de deglutição dos alimento, interferindo no transporte desse alimento da boca até o estômago. Este fato chama-se de disfagia, e não é uma doença e sim um sinal de algum mal funcionamento da orofaringe ou esôfago.

A disfagia pode ser causada por inúmeras doenças, sendo classificadas nas formas: neurogênicas (de origem nervosa); mecânicas; iatrogênicas (causadas por medicação), psicogênicas (causas psicológicas) e decorrente do envelhecimento.

Nos idosos há uma deterioração do sistema sensitivo e motor, decorrente do processo natural do envelhecimento, porém isso não causa a disfagia, mas deixa a fisiologia da deglutição de mais propensa à fragilização.

O aumento do depósito de gorduras e crescimento de tecido fibroso na língua, ocasiona sua hipertrofia, diminuição da mobilidade, alteração na força de propulsão, levando a incoordenação dos movimentos e menor amassamento do alimento junto ao palato, não forma o bolo alimentar.

A disfunção e artrose da articulação temporo-madibular leva a uma diminuição da força mastigatória; o alimento é pouco triturado e ocorre a incapacidade de lateralizar o alimento na boca. Outro fator prejudicial é a incontinência labial que ocorre com muita freqüência.

A perda das papilas gustativas, alteram o paladar do idoso, sendo um dos maiores responsáveis pela recusa na alimentação. As perdas dentárias ou próteses mal adaptadas completam o terrível quadro.

Todas estas disfunções resultam em engasgos, tosses e pigarros constantes, mesmo sem estar se alimentando. O idoso se recusa a usar alimento sólidos, usa muito líquido nas refeições, pode ter regurgitação nasal, dificuldade de mastigação, isolamento durante a refeição (vergonha de atos inconvenientes -vômitos, regurgitação nasal, tosse, espirros – ou de ser repreendido durante o almoço e ou jantar em família).

Como citamos anteriormente existem inúmeras causas que promovem a disfagia, podem ser um sinal de alerta para doenças graves como o câncer de laringe. O idoso deve fazer uma avaliação periódica aos odontologistas, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, pois estes profissionais podem diagnosticar e tratar corretamente as disfunções da deglutição, evitando a desnutrição e isolamento social.

 

Referências:

Kennedy, J. G. & Kent, R. D. Physiology substrates of normal deglutition.
Dysphagia,1988; 3: 24 -37.

Dodds, W. The physiology of swallowing. Dysphagia, 1989;3, 171-178.

Russo I – Intervenção Fonoaudiológica na Terceira Idade – Editora Revinter, São Paulo,1999.

Freitas EV et al – Tratado de Geriatria e Gerontologia – Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2002.

Macedo Filho ED et al – Disfagia: Abordagem multiprofissional Editora Frôntis, São Paulo,1999

Jacobi J – Disfagia: Avaliação e tratamento – Editora Revinter, São Paulo,2003

 Sintomas

 

Existem alguns sintomas característicos que geralmente

acompanham a disfagia:

1. Tosse ou engasgo com alimento ou saliva;

2. Pneumonias de repetição;

3. Refluxo gastro-esofágico;

4. Febre sem causa aparente;

5. Sensação de bolo na garganta;

6. Recusa alimentar;

7. Sonolência durante as refeições;

8. Sinais clínicos característicos de aspiração, ou

seja, ausência de tosse, voz com qualidade vocal

molhada (gargarejo), dispnéia ou aumento de

secreção em vias aéreas superiores.

 

Diagnóstico da disfagia

 

O diagnóstico da disfagia é, em geral, realizado

pelo fonoaudiólogo, através da avaliação funcional

da deglutição. Para o diagnóstico e indicação de

tratamento são realizados: anamnese fonoaudiológica,

avaliação funcional da deglutição, avaliação

instrumental através da ausculta cervical e definição

de conduta e tratamento através de programas de

reabilitação.

O fonoaudiólogo, ainda, sugere e indica exames

complementares para auxiliar no diagnóstico e

tratamento da disfagia e direciona o caso junto à

equipe interdisciplinar.

Exames complementares podem ser indicados,

como a videofluoroscopia e a nasolaringofibroscopia.

 

Tratamento

 

Tem como objetivo reabilitar a deglutição de forma

segura para o indivíduo.

O tratamento fonoaudiológico consiste em programas

de reabilitação e técnicas específicas,

dependendo dos achados da avaliação clínica

fonoaudiológica.